quarta-feira, 17 de outubro de 2018

8º ATAQUE DE RISO FAZ HOMENAGEM AO ATOR E DRAMATURGO LUIZ CARLOS RIBEIRO



J. ASTREVO, LUIZ CARLOS RIBEIRO e LIONIÊ VITÓRIO, no lançamento do filme BALA PERDIDA,
seu último trabalho.

Luiz Carlos Ribeiro foi ator, escritor, dramaturgo e advogado e seu trabalho será sempre lembrado, pois dedicou a maior parte de seus 75 anos às artes, seja nos palcos, na coxia nas telas ou nas salas de aula.
Formou grandes atores e atrizes, foi inspiração e mestre para outros diretores e atores de teatro de grande projeção.
O teatro, a poesia, a literatura e o cinema mato-grossense, perderam uma referência,
Luiz Carlos Ribeiro foi um ícone do teatro e da cultura em Mato Grosso.
Autodidata na área social do teatro. Estudou teatro com : Niete de Lima,(RJ) Jesus Chediak(RJ), Amir Haddad(RJ), Fany Abramovich(SP), Rubens Correa(RJ), Ivan de Albuquerque(RJ, João das Neves(RJ), Luiz Carlos Vasconcelos(PA), Tácito Freire Borralho(MA), Fernando Augusto(PE)- Mamulengo Só  Riso –, Carlos Alberto Sofredini(SP), Ilo Crugle (SP)  - Caca Carvalho(SP), Luiz da rocha (RJ) João Brites- grupo O Bando de Portugal .

Em meados da década de 70, militou no movimento federativo para (re)organização do movimento teatral nacional e mato-grossense.
  
É fundador da Federação Mato-grossense de Teatro – FEMATA - e da Confederação Nacional de Teatro- CONFENATA-, tendo sido um dos seus diretores.  Em meados da década de 70, participou como ator e diretor da peça Arena Conta Zumbi, e coordenou dois circuitos estudantis de teatro no Estado de Mato Grosso, promovendo a interiorização da cultura no Estado de Mato Grosso.





 Cronologia Artística de LUIZ CARLOS RIBEIRO

1981/83 co-organizou, junto a Federação Mato-grossense de Teatro: Circuito Xavante de Teatro; Circuito Araguaia de Teatro do Centro Oeste.

1978/80 é eleito presidente da Federação de Teatro de Mato Grosso- FEMATA 1980 participa do Projeto Mambembão/80, como ator e assistente de direção da peça Rio Abaixo- Rio Acima, Ou Ergue o Mocho e Vamos Palestrar, de autoria e direção Maria da Gloria Albues – indicado pelo critico Yan Michaski para receber dois prêmios mambembes. 

1982/84, coordenou o projeto de arte educação Terra: Uma Proposta de Interação Escola Comunidade, tendo como proponente o Grupo Terra de Teatro de Cuiabá.

1983/85 escreveu e dirigiu: a peça Gudibai Meu Boizinho tendo apresentado essa peça em comunidades rurais, pequenas cidades e comunidades; encenou em praça pública três autos natalinos, com abordagens culturais ameríndios. 1986/1998 trabalha na administração do Teatro Universitário, ora exercendo a função de diretor de programação, ora de supervisor do referido teatro.




90/92 frequenta o curso de mestrado em educação pública, pela Universidade Federal de Mato Grosso, cujo foco de pesquisa era a experiência do Grupo Terra  de Teatro vivenciado na comunidade rural de Sucuri, Município de Cuiabá.

1993 interrompe seu curso de mestrado devido o falecimento prematuro de seu orientador Professor Doutor Alcides Lott. Na ocasião único docente com curso de doutoramento em teatro.

1994/1995: escreve e dirigi a trilogia do  teatro do absurdo: Pelos Cotovelos, A Virgindade Contestada e Vespa Sete.1995: participa em rede nacional, do episódio:”Incrível,Fantástico, Extraordinário”, ao lado do ator e diretor Luiz Fernando Queiroz,produzido pela Rede Manchete, sob a direção de Marcos Sechechtman.

1.998: de 25 a 29 de julho proferiu a conferência “Anchieta em Mato Grosso”- Autos da Pregação Universal - 450 anos”.

1998/2000:eleito pela classe artística Conselheiro de Cultura do Estado de Mato Grosso.  


2000 participa com a Cia D’Arte do Brasil a convite do diretor e dramaturgo português  João Brites, diretor do Grupo: O Bando, do FIAR – Festival Internacional de Teatro de Palmela,  como ator e co-autor do texto Marco Zero, escrito em parceria com Amauri Tangará.


 2005/2006 participa do Projeto: Circulo dos Saberes,como o oficineiro de teatro, ministrado para jovens e adolescentes indígenas de diferentes etnias.

2006: Participa como docente do curso para formação de técnicos e atores, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura em parecia com o SESC/SENAI e, também, lança seu primeiro livro de contos: A Mala de Fugir e Outras Histórias.

2007: de 04 a 11 de novembro participa do “II Seminário de Jovens e Adolescentes Indígenas”,  em terras Umutina , Barra do Bugres/MT,cujos contato vem mantendo desde o ano de 2005 com as etnias: Umutina Bakairi e Paresi. 

2008 participa como ator da peça : A Mala de fugir e Outras Histórias, de sua autoria, sob a direção de Julio de Camargo. Participa do Projeto de Dramaturgia Mato-grossense/SESC-MT - leitura dramática do texto de sua autoria O Grito do Esquecido. 

2009 a Companhia Cena Onze encena a peça FICA, PEDRO, de sua autoria, que faz abordagens á vida de Dom Pedro Casaldáliga, Bispo Emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia/MT. 

2010: de 28 de julho a 1º de agosto, participa, a convite da atriz e produtora cultual Benita Pietro do “9º Simpósio Internacional de Contadores de Histórias”; como facilitar da oficina: Tamoin, um Contador de História, com abordagem da importância dos contadores de história nas sociedades ágrafas indígenas. 



2011- participa da Semana de Literatura- SESC ARSENAL-  como palestrante e mediador da escritora Fany Abramovich. Participou da oficina de contação de história com o grupo: Tapetes Contadores de História, da cidade do Rio de Janeiro; oficina de preparação vocal com Muarício Detoni. oficina de improvisação teatral, ministrada por Fernanda...., professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Oficina de dramaturgia com Caio de Andrade/RJ. Oficina de improvisação com máscaras balinesas, ministrada pelo ator e diretor Sthéfane Brodt, da Cia Amork de Teatro do Rio de Janeiro. Co-fundador do grupo de Estudo e Pesquisa, que tem como objeto de discussão a obra: A Escritura Corporal do Ator Contemporâneo”, de autoria de Andrea Stezel- relatao da experiência teatral da Cia Amok de Teatro- da cidade do Rio de Janeiro. Finaliza os conteúdos programáticos da oficina:  “A GEOMETRIA SAGRADA DO RITO’, objeto da pesquisa antropológica que vem desenvolvendo  junto as etnias indígenas:  Umutina, Bakairi e Paresi  do Estado de Mato Grosso.

2017 – participa do curta metragem de Nico e Lau “Bala Perdida” de J. Astrevo Aguiar com direção de Luiz Marchetti, interpretando a personagem Virose, seu último trabalho.


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