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J. ASTREVO, LUIZ CARLOS RIBEIRO e LIONIÊ VITÓRIO, no lançamento do filme BALA PERDIDA, seu último trabalho. |
Luiz
Carlos Ribeiro foi
ator, escritor, dramaturgo e advogado e seu trabalho será sempre lembrado, pois
dedicou a maior parte de seus 75 anos às artes, seja nos palcos, na coxia nas
telas ou nas salas de aula.
Formou grandes atores e atrizes, foi
inspiração e mestre para outros diretores e atores de teatro de grande
projeção.
O teatro, a poesia, a literatura e o
cinema mato-grossense, perderam uma referência,
Luiz Carlos Ribeiro foi um ícone do teatro e
da cultura em Mato Grosso.
Autodidata na área
social do teatro. Estudou teatro com : Niete de Lima,(RJ) Jesus Chediak(RJ),
Amir Haddad(RJ), Fany Abramovich(SP), Rubens Correa(RJ), Ivan de
Albuquerque(RJ, João das Neves(RJ), Luiz Carlos Vasconcelos(PA), Tácito Freire
Borralho(MA), Fernando Augusto(PE)- Mamulengo Só Riso –, Carlos Alberto
Sofredini(SP), Ilo Crugle (SP) - Caca Carvalho(SP), Luiz da rocha (RJ)
João Brites- grupo O Bando de Portugal .
Em meados da década de 70, militou no movimento
federativo para (re)organização do movimento teatral nacional e mato-grossense.
É fundador da Federação Mato-grossense de Teatro –
FEMATA - e da Confederação Nacional de Teatro- CONFENATA-, tendo sido um dos
seus diretores. Em meados da década de 70, participou como ator e diretor
da peça Arena Conta Zumbi, e coordenou dois circuitos estudantis de teatro no
Estado de Mato Grosso, promovendo a interiorização da cultura no Estado de Mato
Grosso.
Cronologia Artística de LUIZ CARLOS RIBEIRO
1981/83 co-organizou, junto a Federação
Mato-grossense de Teatro: Circuito Xavante de Teatro; Circuito Araguaia de
Teatro do Centro Oeste.
1978/80 é eleito presidente da Federação de Teatro de Mato
Grosso- FEMATA 1980 participa do Projeto Mambembão/80, como ator e assistente
de direção da peça Rio Abaixo- Rio Acima, Ou Ergue o Mocho e Vamos Palestrar,
de autoria e direção Maria da Gloria Albues – indicado pelo critico Yan
Michaski para receber dois prêmios mambembes.
1982/84, coordenou o projeto de arte educação Terra: Uma
Proposta de Interação Escola Comunidade, tendo como proponente o Grupo Terra de
Teatro de Cuiabá.
1983/85 escreveu e dirigiu: a peça Gudibai Meu
Boizinho tendo apresentado essa peça em comunidades rurais, pequenas cidades e
comunidades; encenou em praça pública três autos natalinos, com abordagens
culturais ameríndios. 1986/1998 trabalha na administração do Teatro
Universitário, ora exercendo a função de diretor de programação, ora de
supervisor do referido teatro.
90/92 frequenta o curso de mestrado em educação
pública, pela Universidade Federal de Mato Grosso, cujo foco de pesquisa era a
experiência do Grupo Terra de Teatro vivenciado na comunidade rural de
Sucuri, Município de Cuiabá.
1993 interrompe seu curso de mestrado devido o
falecimento prematuro de seu orientador Professor Doutor Alcides Lott. Na
ocasião único docente com curso de doutoramento em teatro.
1994/1995: escreve e dirigi a trilogia do teatro do
absurdo: Pelos Cotovelos, A Virgindade Contestada e Vespa Sete.1995: participa
em rede nacional, do episódio:”Incrível,Fantástico, Extraordinário”, ao lado do
ator e diretor Luiz Fernando Queiroz,produzido pela Rede Manchete, sob a
direção de Marcos Sechechtman.
1.998: de 25 a 29 de julho proferiu a conferência
“Anchieta em Mato Grosso”- Autos da Pregação Universal - 450 anos”.
1998/2000:eleito pela classe artística Conselheiro de
Cultura do Estado de Mato Grosso.
2000 participa com a Cia D’Arte do Brasil a
convite do diretor e dramaturgo português João Brites, diretor do Grupo:
O Bando, do FIAR – Festival Internacional de Teatro de Palmela, como ator
e co-autor do texto Marco Zero, escrito em parceria com Amauri Tangará.
2005/2006 participa do Projeto: Circulo dos
Saberes,como o oficineiro de teatro, ministrado para jovens e adolescentes
indígenas de diferentes etnias.
2006: Participa como docente do curso para formação
de técnicos e atores, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura em parecia
com o SESC/SENAI e, também, lança seu primeiro livro de contos: A Mala de Fugir
e Outras Histórias.
2007: de 04 a 11 de novembro participa do
“II Seminário de Jovens e Adolescentes Indígenas”, em terras
Umutina , Barra do Bugres/MT,cujos contato vem mantendo desde o ano de
2005 com as etnias: Umutina Bakairi e Paresi.
2008 participa como ator da peça : A Mala de fugir
e Outras Histórias, de sua autoria, sob a direção de Julio de Camargo.
Participa do Projeto de Dramaturgia Mato-grossense/SESC-MT - leitura dramática
do texto de sua autoria O Grito do Esquecido.
2009 a Companhia Cena Onze encena a peça FICA,
PEDRO, de sua autoria, que faz abordagens á vida de Dom Pedro Casaldáliga,
Bispo Emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia/MT.
2010: de 28 de julho a 1º de agosto, participa, a
convite da atriz e produtora cultual Benita Pietro do “9º Simpósio Internacional
de Contadores de Histórias”; como facilitar da oficina: Tamoin, um Contador de
História, com abordagem da importância dos contadores de história nas
sociedades ágrafas indígenas.
2011- participa da Semana de Literatura- SESC
ARSENAL- como palestrante e mediador da escritora Fany Abramovich.
Participou da oficina de contação de história com o grupo: Tapetes Contadores
de História, da cidade do Rio de Janeiro; oficina de preparação vocal com Muarício
Detoni. oficina de improvisação teatral, ministrada por Fernanda....,
professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Oficina de dramaturgia
com Caio de Andrade/RJ. Oficina de improvisação com máscaras balinesas,
ministrada pelo ator e diretor Sthéfane Brodt, da Cia Amork de Teatro do Rio de
Janeiro. Co-fundador do grupo de Estudo e Pesquisa, que tem como objeto de
discussão a obra: A Escritura Corporal do Ator Contemporâneo”, de autoria de
Andrea Stezel- relatao da experiência teatral da Cia Amok de Teatro- da cidade
do Rio de Janeiro. Finaliza os conteúdos programáticos da oficina: “A
GEOMETRIA SAGRADA DO RITO’, objeto da pesquisa antropológica que vem
desenvolvendo junto as etnias indígenas: Umutina, Bakairi e
Paresi do Estado de Mato Grosso.
2017 – participa do curta metragem de
Nico e Lau “Bala Perdida” de J. Astrevo Aguiar com direção de Luiz Marchetti,
interpretando a personagem Virose, seu último trabalho.